Nova regra para carregador de carros elétricos

Nova regra para carregador de carros elétricos

Confira as nova regra para carregador de carros elétricos. O mercado brasileiro de carros elétricos leves apresentou um crescimento exponencial até junho deste ano, com 79,3 mil emplacamentos registrados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), representando um aumento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023. Esses números projetam que 2024 encerrará com mais de 150 mil veículos eletrificados vendidos, um aumento de 60% em comparação a 2023, totalizando cerca de 300 mil veículos em circulação desde 2012.

Este avanço não só redefine o perfil do transporte automotivo no Brasil, mas também traz desafios para condomínios residenciais e comerciais. O crescimento significativo de veículos elétricos demanda mais pontos de carregamento, pressionando a infraestrutura elétrica existente nos edifícios.

A instalação desses pontos em condomínios requer assembleias para aprovação dos projetos, apesar de não haver uma obrigatoriedade legal. Marcos Poliszezuk, do Poliszezuk Advogados, destaca que as decisões nessas assembleias têm respaldo legal. Com o Poder Judiciário apoiando as regras estabelecidas pelos condomínios sobre instalação e custeio dos pontos. Ricardo Trotta, especialista em direito condominial, explica que o condomínio cobre os custos de instalação, enquanto os de recarga são individualizados.

A Lei 17.336/2020 de São Paulo, em vigor desde 2021, torna obrigatória a previsão de soluções para carregamento de veículos elétricos em novos edifícios. As normas técnicas e custos de instalação são a cargo dos condomínios. Para edifícios antigos, a viabilidade dos pontos de carregamento depende de avaliação técnica, pois muitos podem não ter a infraestrutura adequada.

Em resumo, o crescimento dos veículos elétricos no Brasil traz desafios para os condomínios adaptarem suas infraestruturas elétricas. As decisões sobre pontos de carregamento devem ser tomadas em assembleias, respeitando legislações locais e considerando as capacidades dos edifícios. O futuro da mobilidade elétrica no país depende não só do mercado de veículos, mas também da adaptação das comunidades às novas demandas tecnológicas e ambientais.

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